Revista publicou que presidenta e Lula saberiam do escândalo da
Petrobras, mas próprio advogado do autor da denúncia nega informação
por Redação
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publicado
24/10/2014 13:58,
última modificação
24/10/2014 14:40
“Gostaria de encerrar minha campanha de outra forma, mas não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja. Todos os eleitores sabem da campanha sistemática que a Veja move há anos contra Lula e contra mim, mas dessa vez ela excedeu todos os limites (...) ao insinuar que eu teria conhecimento prévio dos maus feitos na Petrobras. A Veja comete esta barbaridade contra mim e contra o presidente Lula sem apresentar a mínima prova. Isso é um absurdo, isso é um crime. Veja fracassará no intento criminoso, ela não ficará impune. A justiça livre desse país vai condená-la por esse crime”, afirmou a petista.
Dilma lembrou ainda que a Veja antecipou a distribuição da revista com a “intenção malévola de interferir de forma desonesta e desleal nos resultados das eleições”. Na reportagem, o periódico se baseia em uma suposta declaração que teria sido feita pelo doleiro Aberto Yousseff, em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público.
Procurado pelos jornais O Estado de S.Paulo e O Globo, contudo, o advogado do acusado negou que ele tenha afirmado isso. “Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso [que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras]. Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, concluiu o próprio defensor de Yousseff, Antonio Figueiredo Basto.
Assista ao programa eleitoral na íntegra:
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