sábado, 21 de setembro de 2013

Injustiça social


Mulher desempenhando o mesmo papél de um homem no entanto recebendo um salário menor - Injustiça social
Mulher desempenhando o mesmo papél de um homem no entanto recebendo um salário menor - Injustiça social


A definição de injustiça social tende a ser múltipla, a depender do aspecto e das condições em que é analisada. De modo simples e sucinto, o padrão de injustiça ocorre quando dois indivíduos semelhantes e em iguais condições recebem tratamento desigual.
Para que haja um parâmetro no tratamento dado pela Justiça, alguns critérios foram estabelecidos no decorrer da história: a) a justiça considera, nas pessoas, as virtudes ou os méritos; b) a justiça trata os seres humanos como iguais; c) trata as pessoas de acordo com suas necessidades, suas capacidades ou tomando em consideração tanto umas quanto outras.
Todos sabem que a justiça é feita pelos homens, e por isso mesmo ela se aperfeiçoa à medida que as sociedades também se desenvolvem, não apenas economicamente, mas principalmente ao ampliar os direitos civis, políticos e/ou sociais da população. Por outro lado, a Justiça acaba expressando muitas vezes interesses parciais, ao contemplar, de um modo direto ou indireto, expectativas que atendam às elites econômicas e sociais – os donos do poder.
No Brasil, as causas da injustiça social são muitas e profundas. Nossa cultura assimilou e aceitou conviver com certo tipo de violência, talvez a mais brutal, que é a escravidão, acreditando ser possível o ajustamento de ideais libertários e democráticos com uma estrutura social completamente injusta; aceitamos com certa naturalidade e por séculos, os privilégios de poucos coexistindo com a supressão dos direitos de outros. Na atualidade, são sabidas e diversas as pesquisas sociais que confirmam que a injustiça social atinge determinados grupos sociais, como por exemplo: as mulheres recebem salários menores que os homens, ocorrendo o mesmo com os negros e a violência afeta muito mais os jovens que possuem baixa escolaridade e os que estão desempregados.
De modo geral, a relação entre o desenvolvimento econômico e as políticas sociais sempre foram perversas. No Brasil, havia a ideia de que era necessário o país crescer economicamente para que o “bolo” fosse posteriormente dividido, comprovado, em seguida, ser uma falácia. Assim, diversos fatores contribuíram e contribuem para o aprofundamento das injustiças sociais. Ocorre que os fatores de desagregação social, somados ao aceleramento da inflação – e mesmo depois da inflação controlada –, provocaram o agravamento da concentração de renda. Em boa parte dos países pobres, assim como no Brasil, a concentração de renda é um dos fatores cruciais para a existência da injustiça social.
É notório que o Brasil não é um país pobre, no entanto, também é visível a má distribuição dos recursos produzidos. Parte de nossas riquezas está nas mãos de poucas pessoas/famílias/empresas, enquanto parte considerável da população não tem acesso a emprego, educação, saúde, moradia, alimentação, etc. Não se pode ignorar que a impunidade e a corrupção também contribuem intensamente para o agravamento do quadro.
Historicamente, os governos brasileiros gastaram mal os recursos destinados às áreas sociais. As políticas sociais não foram capazes de reverter o quadro de injustiça social que atinge milhares de brasileiros que estão abaixo da linha da pobreza. Nos governos de FHC (1994-2002) e Lula (2003-2010), alguns programas sociais amenizaram a situação e tiraram apenas uma parte dos excluídos da situação de miséria. Porém, ainda há muito que fazer e muitos continuam desassistidos!
É de se lamentar e indignar que em pleno século XXI ainda existam milhares de pessoas morrendo de fome e/ou vivendo em situação de miséria absoluta.
O certo é que no regime democrático, mesmo sendo recente no Brasil, surgem possibilidades da participação, do debate e da indignação popular frente às injustiças sociais. A sociedade brasileira vem cobrando, cada vez mais, dos atores políticos medidas eficientes e eficazes de políticas sociais inclusivas. 
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

domingo, 8 de setembro de 2013

LÍNGUAS DO MUNDO

Em cada cantinho desse mundão uma língua predomina. Seja ela o inglês, o português, o espanhol ou mesmo o aramaico… Variedade é a palavra da vez quando se pensa em Idiomas. Agora, porque existem tantas línguas diferentes umas das outras? Quais são as mais faladas? E por qual motivo algumas estão em risco de extinção? Abaixo vamos viajar pela história e geografía das línguas do mundo e entender o porquê de tantas línguas correrem risco de extinção.
ORIGEM:
De acordo com a tradição Judaico Cristã ocidental, a origem da grande diversidade de línguas no mundo, se deve a um “castigo” de Deus.
A Torre de Babel, por Pieter Brueghel
Pelo texto bíblico, no princípio dos tempos, só se falava uma língua. Porém, quando os homens resolveram construir uma torre que pudesse alcançar o céu, para ficarem mais próximos de Deus (pois, queriam se igualar a ELE) foram castigados e destinados a falar diferentes idiomas. Não havendo mais entendimento entre eles, tiveram que parar a construção dessa torre, que recebeu o nome de Torre de Babel. Por isso a criação das diferentes línguas, de acordo com o texto biblico.
Passagens bíblicas confirmam essa versão e a história completa é encontrada em Gênesis 11:1-9.
O Latim foi a primeira língua a impor-se e se espalhou por toda a Europa, dominada pelos romanos para se tornar a língua da cultura cristã no Ocidente. A Europa apresenta-se como uma Babel de línguas novas, onde inicia-se com o nascimento das linguagens vernáculas (coloquial) e mais tarde enfrenta o drama da fragmentação das línguas que começa a refletir em torno da própria civilização multilíngüe. Desta forma chegamos ao complexo caleidoscópio de línguas modernas.
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AS LINGUAS DO MUNDO EM DADOS:

De acordo com algumas pesquisas, como do Summer Institute of Linguistics da Universidade do Texas, EUA, Existem atualmente 6.703 línguas  faladas no mundo. E a distribuição dessas línguas geograficamente se dá da seguinte maneira:
Sobre esse total ainda podem ser considerados os dialetos – variações regionais de uma língua quanto à pronúncia e ao vocabulário – que são estimados entre 7 mil e 8 mil.
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As dez línguas (maternas) mais faladas, são utilizadas por quase metade da população mundial, o que representa cerca de dois bilhões, quatrocentos e dois milhões de pessoas. Elas são:
Em termos gerais, cada idioma é único. Isso porque possuem seu próprio sistema de sons, palavras e estruturas gramaticais. Mas o curioso é que cada um deles está relacionado de maneira próxima a outros idiomas encontrados na mesma parte do mundo. Como por exemplo, o português, inglês, francês, espanhol, são idiomas diferentes, mas inglês e francês compartilham muitas características lingüísticas entre si e com outros idiomas europeus.
Mas, a realidade das línguas do mundo não se resume simplesmente a variedade e importância. Muitas línguas correm o risco de extinção, isto é, não sobrara ninguém vivo falando aquele idioma.
EXTINÇÃO
De acordo a  Unesco – 2,5 mil idiomas correm risco de extinção no mundo, veja porque no site da terra
Ainda existe muitas histórias sobre a Língua do Mundo, em breve falaremos mais sobre esse assunto.
Línguas do Mundo - Foto/google
 Wanessa Marçal – Estudante de Jornalismo e Colaboradora do Nuven Digital* com edição de Cícero Sena e Fábio Santos

INTELIGÊNCIA X SABEDORIA

Estudo Bíblico UMP 31.07.10
Pastoral 01.08.10 

“O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” Provérbios 1:7.

Que fique bem claro: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Até parece que é tudo igual, mas não é. Uma pessoa pode ser muito inteligente e não ter sabedoria. Nem todo sábio é culto, e nem todo inteligente é sábio. 

Segundo o dicionário, inteligência é: “faculdade de conhecer, de compreender: a inteligência distingue o homem do animal.” A sabedoria é definida como: “qualidade ou caráter de sábio. Acúmulo de muitos conhecimentos; grande instrução; ciência, erudição, saber.” Olhando essas duas definições entendemos a dificuldade de muitos em compreender a diferença entre os dois termos, pois eles são muito parecidos em seu significado. Quando se busca uma definição de termos encontramos diversas, partindo de diversos pontos de vista: social, cultural, etc. Vamos tentar entender o assunto à luz da Bíblia. 

Biblicamente o sábio é aquele que teme ao Senhor. Pode ser uma pessoa sem muito estudo ou cultura, pode ser até um analfabeto, mas se esta pessoa teme a Deus é um sábio. A pessoa inteligente adquire cultura e conhecimento, e sempre se destaca perante a sociedade. Porém se tal pessoa despreza a sabedoria e o ensino que vem de Deus, é um louco. De que lhe valerá todo o conhecimento do mundo, se quando morrer for lançado no inferno de fogo? 

Desse ponto de vista, qualquer pessoa, por mais humilde que seja, mas que crê e teme ao Senhor Deus, é mais sábia do que qualquer pessoa que não teme a Deus, por mais inteligente e culta que seja: o mais letrado escritor, o mais gabaritado médico, o cientista mais reconhecido, etc.

Nosso inimigo, o diabo, por exemplo, é astuto e mordaz, extremamente maligno e capaz de armar ardilosas ciladas, porém essa (louca) inteligência maligna capaz de arquitetar os mais terríveis planos de destruição e morte, não tem uma unha de sabedoria. Ele cai em sua estupidez e sabe que pouco tempo lhe resta (Ap 12:12).
            
“Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles.” 1 Coríntios 3:18,19.

Através da ótica divina revelada na Bíblia, muitos conceitos mudam, aquilo que para a humanidade é a nata de toda a sabedoria, para Deus nada é sem a Sua bênção. “Faça-se estulto”, (que não tem sabedoria, para com o mundo), “para tornar-se sábio” (para com Deus). “a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus”, certamente porque o homem natural faz as coisas como se Deus não existisse, ignorando os Seus mandamentos. Quando por fim a sua vida terminar, irá ele para o inferno com toda a sua arrogância e loucura.

Quanto ao crente, por mais que ele seja chamado de louco, ou de ignorante pelos incrédulos, irá gozar eternamente a presença de Deus nos céus. Sejamos inteligentes e sábios aos olhos de Deus primeiramente, ainda que aos olhos do mundo sejamos tidos por loucos. Uma boa semana e que Deus te abençoe.