terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

12 dicas de uma aprovada em concurso público


12 dicas de uma aprovada em concurso público
1. Acredite! Ok, você mal começou a ler e já deu de cara com um clichê. Mas é verdade, não tem como se dedicar e manter motivado até o final se você achar que não vai conseguir. Eu costumava pensar: alguém sempre vai passar!
2. Desencane da concorrência! Segundo clichê, tudo bem. Mas imagine que você está super empolgado, saiu o edital, já começou a ir atrás do material e de repente divulgam a relação: 600 candidatos/vaga (ou 100, ou 20, que seja). Não desanime, o que está ao seu alcance para estar à frente deles é VOCÊ se preparar – e a situação deles, coletivamente, não é diferente.
3. Não economize mais do que o necessário. Pense em material de estudo como investimento. Não se endivide, mas também não seja mesquinho. Vale bem mais a pena comprar um livro bom e caro do que comprar outro desatualizado ou que não serve pra nada. E não são só os livros: assine sites especializados. Eu usei o da Folha Dirigida pra download de provas (fiz a menor assinatura, super baratinho e baixei milhões de provas) e para as matérias jurídicas usava também a biblioteca de questões do Portal ClubJus que tem um filtro ótimo que delimita bem o assunto. Na época era gratuito, depois creio que passou a ser cobrado. Mas admito que comprei várias coisas inúteis, como um curso online de raciocício lógico que chegou a me dar vergonha alheia pela quantidade de erros. Nem sempre a gente acerta…
4. Peça ajuda a quem sabe. Leve o edital para um conhecido da área indicar a bibliografia. Para as matérias jurídicas, eu cansei de comprar livros que estavam totalmente fora do propósito até que uma prima advogada me indicou e até emprestou os livros certos.
5. Foco no conteúdo! O tempo muitas vezes é escasso. Se o assunto for interessante, a tentação de divagar fica grande. É como pesquisar na Wikipédia: você entra em um assunto, clica num link, depois em outro e daqui a pouco nem lembra mais onde começou e o que queria saber. A minha dica é ficar sempre com o conteúdo programático em mãos. Eu prendi o meu num desses calendários triangulares de mesa, pra não perder no meio da papelada e ia grifando com um marca-texto os assuntos já estudados.
6. Não se deixe desanimar pelos outros. Tem gente que vai insistir pra você sair bem naquele dia que o estudo está rendendo, outros vão dizer que concurso é uma questão de cartas marcadas (eu não acredito que seja tão fácil de a entidade fraudar com sucesso, pelo menos na maioria dos casos, mas tudo bem). Enfim, tem coisas que é melhor deixar entrar por um ouvido e sair pelo outro.
7. Lazer e equilíbrio. Claro que você vai abrir mão de algumas coisas, mas se ficar trancado em casa não vai se manter motivado por muito tempo. Como eu trabalhava período integral, precisava usar as noites e final de semana para estudar. Desisti de algumas viagens, mas sempre arranjava tempo pra uma cervejinha com os amigos. Tem que ser encontrado o equilíbrio.
8. Respeite-se! Há dias que não adianta, a matéria não entra de jeito nenhum: dê um tempo, caminhe, tome um banho, cozinhe, tome uma cerveja, converse no MSN. Se não tiver jeito, tire o dia de folga e recomece amanhã. Só não pode virar hábito.
9. Plano B. Chegou um momento em que eu estava saturada, me distraía o tempo todo com TV, Internet, comida… Só motivação pura não bastava, aí passei a ir estudar na biblioteca de uma faculdade. E tinha que ser numa bem longe, porque se ia na mais perto de casa me dava muita vontade de fugir pro meu quarto.
10. Exercícios, exercícios! O mais megaimportante: EXERCÍCIOS, MUITOS EXERCÍCIOS, EXERCÍCIOS EXCESSIVOS. Não importa se você estuda lendo, fazendo tabela, resumo, desenho, organograma, o importante é resolver muitos exercícios mesmo. Resolver, e não ficar lendo a pergunta e a resposta certa. Tenho certeza que foi esse exagero que me fez ser aprovada: lia um assunto, daí resolvia umas 100 questões sobre aquilo. Cansava? Ok, só mais 20… Fazendo isso você passa a entender o raciocínio das perguntas, o que a banca costuma avaliar de cada assunto. A formulação muda, mas o conteúdo é semelhante. Além disso, você ainda percebe as suas próprias dúvidas e as corrige.
11. Reprovou em 2? Em 3? Não desista! No último ano fiz 7 concursos e muitas vezes bati na trave, daí pensava: “É, alguém se preparou mais que eu…” Ou ia super bem na prova e caia lá pra trás na classificação por causa de alguma prova de títulos. Não vou mentir, isso me deixava furiosa e às vezes depois de uma decepção dessas ou de uma prova muito difícil, eu me permitia uma semana de folga, ou até mais. Mas logo recomeçava, mesmo que num ritmo mais lento.
12. Tenha um objetivo Minha aprovação mais recente foi para um cargo pelo qual eu tenho fascinação, então não foi difícil: conseguia até me imaginar exercendo. Mas a motivação pode ser qualquer uma: quer ser PF para lutar contra o crime, ser fiscal para combater contrabando ou a galera que sonega enquanto a gente se mata de pagar impostos? O importante é ter foco, e nem sempre precisa ser no contra-cheque e na estabilidade.
Links que podem ajudar:

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Prostituição Infantil: uma violência contra a criança


A prostituição infantil trata-se da exploração sexual de uma criança a qual, por vários motivos, torna-se fragilizada. Segundo a UNICEF, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil.

A prostituição infantil trata-se da exploração sexual de uma criança a qual, por vários motivos, torna-se fragilizada
A prostituição infantil trata-se da exploração sexual de uma criança a qual, por vários motivos, torna-se fragilizada
Um dos temas mais constrangedores ao Brasil, não apenas à própria sociedade brasileira, como no âmbito internacional, é a existência da chamada prostituição infantil. A despeito de todos os esforços do Estado no enfrentamento deste problema, há a permanência de uma realidade hostil para muitas crianças – principalmente meninas – nas regiões mais pobres do país: segundo a UNICEF, em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil.
De forma geral, a prostituição infantil trata-se da exploração sexual de uma criança a qual, por vários fatores, como situação de pobreza ou falta de assistência social e psicológica, torna-se fragilizada. Dessa forma, tornam-se vítimas do aliciamento por adultos que abusam de menores, os quais ora buscam o sexo fácil e barato, ora tentam lucrar corrompendo os menores e conduzindo-os ao mercado da prostituição.
Os aspectos facilitadores desta condição na qual se vê destruída a infância desconsideram os direitos e a necessidade de proteção da criança. Para além das possíveis vulnerabilidades decorrentes da situação socioeconômica - se não a principal causa, certamente uma das mais importantes – estão outros aspectos como o próprio gênero da criança, fato que explicaria uma maior vulnerabilidade das meninas, tão expostas à violência contra a mulher até mesmo no ambiente familiar. Isso sugere que são aspectos importantes para a compreensão da violência contra a criança e outros para além daqueles ligados apenas às questões de pobreza. A questão de gênero estaria intrínseca a um modelo sociocultural que, por vezes, como no caso brasileiro, pode reproduzir uma naturalização da discriminação contra a mulher (fruto de valores machistas), vista como objeto destituído de valor, de consciência e liberdade.
Assim, não se deve associar a prostituição infantil apenas à condição de pobreza da criança, mas sim considerar as particularidades de sua manifestação. Também para além da pobreza, o desenvolvimento de vícios por drogas conduzem essas crianças a uma situação deplorável e de extrema necessidade de cuidados especiais. Para atenderem às imposições da dependência química que as dominam, vendem seus corpos para conseguirem algum dinheiro para a compra de drogas (ou mesmo aceitam fazer programas tendo como pagamento a própria droga).
Outro complicador desta questão é o chamado turismo sexual, o qual consiste na chegada de vários estrangeiros a regiões como o Nordeste brasileiro em busca de sexo. Meninas pobres, moradoras das regiões periféricas e precárias ao redor dos grandes centros ocupam as principais ruas e avenidas para se oferecerem como mercadoria barata neste mercado do sexo que se estabelece em endereços turísticos por todo o Brasil, principalmente nas praias nordestinas.
Se por um lado a prostituição ainda faz parte da realidade brasileira, é importante destacar alguns avanços nesta luta. No Brasil, em 2000, institui-se o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, assim como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, comemorado em 18 de maio, dia em que uma menina de 8 anos foi abusada e morta em 1973 no Estado do Espírito Santo causando indignação nacional. Segundo o Governo Federal, este Plano Nacional de Enfrentamento está dividido em seis eixos estratégicos, sendo eles: Análise da Situação, Mobilização e Articulação, Defesa e Responsabilização, Atendimento, Prevenção e Protagonismo Infanto-Juvenil. A coordenação deste Plano fica a cargo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), assim como dos Conselhos de Direitos Estaduais e Municipais de cada região. Além destas instituições, outras esferas de acompanhamento e controle foram criadas, além de Varas Criminais especializadas em crimes contra crianças e adolescentes. Ainda segundo o governo federal, em 2008 foram reunidas mais de 3.500 pessoas de várias nacionalidades no III Congresso de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio de Janeiro, fato que marca uma sensibilidade internacional com esta realidade que afronta os Direitos Humanos.
Segundo o site da UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância, este órgão adotou em meados de 2000 o Protocolo Facultativo para a Convenção sobre os Direitos da Criança, que trata da venda de crianças, prostituição e pornografia infantis. Vários países aderiram, a exemplo do governo brasileiro que promulgou tal protocolo em 2004. Este documento não apenas evidencia uma preocupação internacional, mas sinaliza a tentativa da criação de mecanismos para esforço mútuo contra essas terríveis formas de violência e exploração contra a criança. Ao longo do texto que introduz os pontos deste protocolo, a UNICEF aponta haver a concordância entre os países de que “a eliminação da venda de crianças, prostituição e pornografia infantis será facilitada pela adoção de uma abordagem global que leve em conta os fatores que contribuem para a existência de tais fenômenos, particularmente o subdesenvolvimento, a pobreza, as desigualdades econômicas, a iniquidade da estrutura socioeconômica, a disfunção familiar, a falta de educação, o êxodo rural...” (UNICEF, 2011, s/p).
Isso mostra que o posicionamento mais efetivo do Estado com relação a este problema não apenas se faz urgente, como também possui de fato certa complexidade. Não se trataria apenas de coibir a ação de aliciadores ou de uma clientela em potencial deste tipo de prostituição, mas fundamentalmente pensar o cuidado com o menor e o adolescente nas mais diversas esferas: da saúde, passando pela educação, bem como na criação de oportunidades claras de inclusão social. Requer a necessidade de apoio e orientação psicológica às crianças nesta condição, seja para aquelas que realmente estão em condição de rua, seja para aquelas que a despeito de terem família estão em um ambiente impróprio para sua infância e formação enquanto indivíduo (haja vista a exploração promovida em muitos casos pelos próprios pais).
 Em suma, cabe ao Estado zelar pelo bem-estar da criança e do adolescente, em especial por aqueles em maior situação de vulnerabilidade social. Porém, tal vulnerabilidade seria promovida não apenas pelo desprovimento de recursos, mas também pela naturalização cultural da discriminação, como no caso das meninas vistas como meros objetos. Logo, é preciso refletir não apenas sobre o papel do Estado, mas sobre o da própria sociedade, sobre seus valores e sua capacidade de percepção sobre a real natureza da lógica da violência contra a criança.

Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

PROSTITUIÇÃO E DROGAS/DESCASO SOCIAL


 A conscientização, é sem sombra de dúvida o ponto de partida para as ações necessárias a se tomar em relação a se barrar o mal nefasto que se instala a cada dia um pouco mais em nossa sociedade. inimigo cruel agindo como se fosse um chacal pernicioso, aproveitando-se do ócio, da falta de opção tanto de lazer quanto de ocupação de nossos jovens que sem perceber estão inevitavelmente iniciando um caminho perigoso e costumeiramente trágico.

    Não estamos aqui para observarmos nossos filhos sucumbirem perante nossos olhos sem que tenhamos se quer a preocupação de alertá-los. Não é justo que sabendo do desfecho fatal não tomemos providência enquanto ainda for possível. Tempos de dor e arrependimento só se evita dedicando tempo a conversa e ao ensinamento, com respeito às diferenças e negando-nos a aceitar tacitamente o tenebroso futuro que sorrateiramente espreita nossa prole.

    Ainda que não seja totalmente correto, podemos afirmar em parte que se trata de caso de polícia, pois pela própria natureza é provável que cedo ou tarde o individuo marginalizado fará ato de amplitude delituosa, todavia não devemos esquecer que quase sempre a inicialização se dá pela questão social, e aí é onde podemos fazer muito em relação ao consumo e venda de substâncias alucinógenas por meninos e rapazes, igualmente a meninas aliciadas para o sexo quando ainda se quer apresentam fluxo menstrual, perdendo não só a inocência mas sim a possibilidade de se tornar um cidadão na essência da palavra.

    Será que devemos concordar com a contestável verdade exposta na cara do nosso povo, que nos dá o veredicto cruel do fim da esperança? Ou devemos relutar contra essa paraplegia de idéias focadas na solução de problema para que em breve, não se tornem incontroláveis, atormentando-nos, pois é certamente isso que ocorrerá se continuarmos com essa falta de comprometimento subsidiando com nossa passividade a escalada gradativa de todo o mal que afeta principalmente os pouco providos.

    Por mais que o tempo passe, se em nossos corações mantermos presente a boa vontade, sempre veremos saída para os problemas, e não nos esquivaremos por mais que isso nos custe, por mais que nos desgaste, pois a verdadeira intenção é dar condições para que talentos floresçam, e vidas não se esvaiam.

    A maior de todas as ações é aquela que possibilita alguém optar por qual destino seguir, e o pior mal que se pode fazer é não propiciar a escolha, conduzindo por omissão ao abismo.


Sérgio Lira da Cruz
Técnico Contábil
Estudante de Administração
Letrista e Compositor

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Recém-formado, Odontólogo fronteirense Raony Môlim é destaque e entrevista da UESPI


Os acadêmicos do período 2012.2 “Turma Maria Ângela Arêa Leão Ferraz” do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) campus Alexandre Alves, em Parnaíba, têm muito o que comemorar. Recém-formados, todos os novos cirurgiões-dentistas acumulam vitórias e conquistas profissionais como a seleção de mestrado e aprovação de toda a turma em concursos públicos.


Raony Môlim de Sousa Pereira é natural de Fronteiras e também acumula diversas conquistas e projetos de pesquisas a nível nacional. Ele foi classificado para o cargo de Odontólogo Plantonista pela Fundação Municipal de Saúde de Teresina no último certame, desenvolveu projetos de pesquisa em parceria com a Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP) como colaborador no Piauí do experimento “detecção do anticorpo anti-PGL-1 na saliva de pacientes com hanseníase como fatores de exposição ao mycobacterium leprae e atividade da doença” e, agora, foi convidado para ser pesquisador bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP junto à Instituição de maior conceito da América Latina, a Universidade de São Paulo – USP com pesquisas na área de testes de avaliação e desenvolvimento de materiais odontológicos.


Raony também destaca o esforço da turma, atribui a vitória a própria UESPI, aos seus mestres e revela planos para o futuro. “Quando entramos, em 2008, sempre buscamos nas dificuldades ânimo para superar e lutamos para procurar melhorias para cursar de forma digna. A professora Ângela Ferraz nos deu esse impulso na questão de projetos científicos e de extensão, alguns até já foram apresentados em Lisboa. Somos gratos a todos os nossos professores. Quanto ao futuro, indo para Ribeirão Preto, pretendo realizar as atividades da pesquisa onde ao mesmo tempo estarei me preparando para a seleção do Mestrado, que será em Julho e, logo após, engatar o Doutorado, para quando voltar ao Piauí, quero ser professor efetivo da UESPI”, declara.

Fronteirense é aprovada em três Universidades Federais na 1ª Etapa do SISU


A adolescente fronteirense Cibele Cristina Sousa Batista, filha do escrivão judicial José Cleuton Batista de Sá e de Marcélia Maria de Sousa Batista, foi aprovada e três Universidades Federais de Alagoas, Acre e Fortaleza, de acordo com o Sisteme de Seleção Unificada (SISU).
Com a nota obtida no ENEM, Cibele Cristina poderia cursar Meteorologia, Artes Cênicas, Zoologia, Medicina Veterinária, Agronomia e Engenharia de Produção.
A jovem, que segundo afirmação de ex-professores, amigos e familiares, sempre foi destaque na escolas por onde passou, optou por cursar Zoologia.

Foto: Arquivo Pessoal
FONTE: fronteirasonline

JOVENS USAM DROGA (METADOXIL) PARA TENTAR ENGANAR O BAFÔMETRO

JOVENS USAM DROGA PARA TENTAR ENGANAR O BAFÔMETRO
04/10/2008
Sem receita, droga para alteração hepática pode ser prejudicial ao rim. Contrariados pela Lei Seca, jovens das metrópoles inventaram um jeito de tentar driblar o bafômetro. Uma vitamina usada para tratamento de alterações hepáticas decorrentes da intoxicação alcoólica aguda é encarada como a "pílula mágica" para escapar da blitz. Só que o maior golpe desse novo "jeitinho brasileiro" é na saúde. Se utilizado em excesso e sem indicação, o remédio pode provocar até um colapso renal. E médicos alertam: todo o esforço é em vão, já que o medicamento não anula a taxa de álcool no sangue. O Metadoxil, derivado da vitamina B6, tem tarja vermelha, portanto, deveria ser vendido apenas sob prescrição médica. É indicado para o tratamento de alterações hepáticas decorrentes da intoxicação alcoólica aguda e crônica; tratamento de fígado gorduroso e hepatite alcoólica; além de completar protocolos terapêuticos para desmame, período em que o dependente diminui a ingestão de álcool, e contra a intoxicação aguda. A droga atua no metabolismo do álcool, acelerando a sua degradação por meio do aumento da atividade de determinadas enzimas. Sérgio Seibel, coordenador técnico de um centro de atenção psico-social para dependentes de álcool e outras drogas da Secretaria de Saúde de SP, explica que a vitamina B6 é envolvida no metabolismo de açúcares, aminoácidos e gorduras, mas "não é capaz de enganar o bafômetro": - Isso é um mito que está sendo espalhado. Esse remédio é usado num tratamento para dependentes de álcool com má nutrição. O médico alerta que o uso prolongado de uma super dose diária pode sobrecarregar o rim. O Metadoxil pode ainda causar erupções na pele e transtornos gástricos. - Pode interferir principalmente se a pessoa já estiver tomando outro medicamento. Pode proporcionar algum tipo de interação medicamentosa gerando conseqüências severas - acrescenta Amouni Mohmoud Mourad, farmacêutica assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo.

ELIMINAÇÃO LENTA - Quando ingere-se bebidas alcoólicas, a maior parte do etanol é absorvida rapidamente pelo intestino delgado e lançada na corrente sangüínea, para depois ser metabolizada no fígado. Somente 2% do total absorvido são excretados no ar expirado, saliva, suor e urina. - O processo de eliminação do álcool é lento. Num indivíduo que tenha atingido uma taxa de alcoolemia no sangue de 2,00g/l à 1h da manhã, só às 21h o organismo eliminou completamente o álcool no sangue. O processo não pode ser apressado por nenhum meio e tampouco é possível eliminar os efeitos do álcool - reforça Amouni. Existem, contudo, substâncias e fatores que perturbam a eliminação - atrasando as funções normais do fígado ou potencializando o seu efeito nocivo - como café, chá, tabaco, certos medicamentos e a fadiga. - Cristine Gerk - 
Fonte: Jornal do Brasil

Metadoxil, o que é, como funciona e o teste prático

Metadoxil é um remédio cujo princípio ativo é o Pidolato de piridoxina (metadoxina), que é o resultado da reação entre as moléculas de piridoxina (vit. B6) e do ácido carboxílico pirrolidona,(carboxilato pirrolidona ou piroglutamato). Sua principal função é a restauração do fígado debilitado pelo excesso de bebida, geralmente os remédios tinham a função apenas de proteger o fígado, esse tem de reparar. Segundo site do Ministério da Justiça, a droga é indicada para o tratamento de alterações hepáticas provocadas pela intoxicação alcoólica crônica, como fígado gorduroso e hepatite alcoólica. Além disso, promete ser de grande ajuda no tratamento terapêutico de desmame.
Como pode observar no teste prático feito pelos loucos do La Fenix, o integrante Henrique Minimim ingeriu uma cápsula do medicamento antes de começar o teste com vodca, enquanto os outros integrantes não tomaram remédio. Nas primeiras doses, o bafômetro indicou presença de álcool no sangue de Henrique, mas após a bebedeira, o teste indicou que ele não tinha nem indícios de álcool no sangue.
Enfim, de acordo com teste realizado pelo La Fenix, o remédio “camufla” a quantidade de álcool no corpo fazendo que o bafômetro não acuse embriagues, mas vale alertar que todo medicamente só deve ser ingerido após recomendado pelo seu médico, não saia tomando Metadoxildeliberadamente, esse foi apenas um teste e desaconselhamos o uso desse medicamento que tenha como intuito bular qualquer lei de trânsito.
FONTE: BLOGGER.COM